domingo, 20 de março de 2011

IMUNIDADE INATA E INFLAMAÇÃO


A imunidade inata consiste em barreiras que impedem que materiais nocivos penetrem no corpo. Algumas dessas barreiras são: a pele, o ácido estomacal, o muco (remove os microrganismos e pequenas partículas), o reflexo da tosse e as enzimas encontradas nas lágrimas e gorduras da pele. Se um antígeno ultrapassar as barreiras externas, ele é atacado e destruído por outras partes do sistema imune. A imunidade inata também inclui o que torna as pessoas resistentes a muitas das doenças dos animais.
O sistema imune inclui certos tipos de glóbulos brancos, assim como substâncias químicas e proteínas do sangue (como as proteínas do complemento e interferon). Algumas delas atacam diretamente as substâncias estranhas no corpo e outras atuam em conjunto, para auxiliar as células do sistema imune.
A resposta inflamatória (inflamação) faz parte da imunidade inata e ocorre, quando os tecidos são agredidos por bactérias, traumas, toxinas, calor ou qualquer outra causa. O tecido agredido libera substâncias químicas, como a histamina, a bradicinina, a serotonina, entre outras. Essas substâncias químicas promovem o extravasamento de líquido dos vasos sangüíneos para os tecidos, produzindo um inchaço localizado. Isso auxilia a isolar a substância estranha, impedindo-a de entrar em contato com os tecidos do corpo.
As substâncias químicas também atraem os glóbulos brancos que "ingerem" os microrganismos e as células mortas ou lesadas. O processo pelo qual esses glóbulos brancos envolvem, ingerem e destroem as substâncias estranhas, é chamado de fagocitose e as células são chamadas coletivamente de fagócitos. Essas células acabam morrendo. O pus é formado por restos de tecidos mortos, bactérias mortas e fagócitos vivos e mortos.

O SISTEMA IMUNE

O sistema imune protege o corpo contra substâncias potencialmente prejudiciais. Os antígenos são moléculas grandes (habitualmente proteínas) na superfície das células, vírus, fungos, bactérias, e outras substâncias, como toxinas, substâncias químicas, drogas e partículas estranhas (como lascas). O sistema imune identifica e destrói as substâncias que contêm antígenos. Mesmo as células do corpo têm proteínas que são antígenos (entre os quais se inclui o grupo dos chamados antígenos HLA). O sistema imune aprende a reconhecer esses antígenos como "normais" e próprios e habitualmente não reage contra eles.

sábado, 5 de março de 2011

         IMUNÓGENOS - Moléculas estranhas que provocam uma resposta imunitária no hospedeiro. Pode estar presente em células inteiras (bactérias e células cancerosas) ou fazer parte de uma macromolécula (polissacarídeo, proteina ou nucleoproteína).
        ANTÍGENO - Molécula  que reage com um anticorpo, mesmo que não seja capaz de desencadear uma resposta imunitária. Na resposta humoral (linfócitos B) a parte da molécula antigênica que determina a resposta imunitária é chamada determinante antigênico ou epitopo.
       ANTICORPOS - Glicoproteínas plasmáticas circulantes - imunoglobulinas (Ig). Cada uma interage específicamente com o determinante antigênico que estimulou a sua formação. Do anticorpo há uma importante função: se combinar especificamente com o epitopo que ele reconhece e, provocar o aparecimento de sinais químicos indicando a presença do invasor aos outros componentes do sistema imunitário.
       As bactérias ligadas ao complexo antígeno - IgG são ditas opsonizadas, que facilita muito a fagocitose e, assim, contribui para a defesa do organismo.
A imunoglobulina mais comumente abundante no plasma é IgG - consiste em duas cadeias leves e em duas cadeias pesadas idênticas, ligadas por laços dissufeto e forças não covalentes.

       CELULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS - São derivadas da medula óssea e constituem uma população heterogênea que inclui as células dendríticas, macrófagos, células de Langerhans da epiderme e linfócitos B. As células dendríticas originam de células precursoras provenientes da medula óssea nos monócitos possívelmente. São numerosas nos locais ricos em linfócitos T. As células imaturas se caracterizadas por sua grande capacidade de capturar e processar antígenos, porém têm pequena capacidade para estimular as células T. As células foliculares dendríticas não derivam da medula óssea e ñao são capazes de incorporar antígenos por endocitose na captação do complexo antígeno - anticorpo.
       CITOCINAS - Alta complexidade da resposta imune, influenciam tanto a resposta humoral como a resposta celular, participando da resposta inflamatória, da cicatrização das feridas, da hemocitopoese e de outros processos biológicos. As que funcionam como mediadores entre leucócitos são  chamadas de interleucinas (IL). As que são produzidas pelos linfócitos são conhecidas como linfocinas, e as que são sintetizadas pelos monócitos e macrófagos são as monocinas. Quimiotaxinas são citocinas que atraem leucócitos para as regiões de inflamação. Intérferons são citocinas glicoproteicas produzidas por qualquer célula que seja invadida por vírus.

Orgãos Linfáticos

       Estruturas que participam da resposta imunitária são: TIMO; BAÇO; LINFONODOS E NÓDULOS LINFÁTICOS.
      Os nódulos são agregados de tecidos linfáticos; são encontrados no mucosa do aparelho digestivo (tonsilas, placas de payer do íleo e no apêndice), na mucosa do aparelho respiratório e na do aparelho urinário.
     Os linfócitos são originados na medula óssea, mas os linfócitos T completam a maturação no timo, os linfócitos B saem da medula já como células B maduras - Medula óssea e o Timo são considerados orgãos linfáticos centrais. Levados pelo sangue e pela linfa os orgãos linfáticos periféricos ( baço, linfonodos, nódulos linfáticos isolados, tonsilas, apêndice, placas de payer do íleo) encontram os linfócitos migrados dos orgãos linfáticos centrais onde completam e proliferam a diferenciação.

Sistema Imunitário...

          ...defende o organismo contra microorganismos e moléculas estranhas, como as toxinas que são produzidas por microorganismos invasores. As células são capazes de distinguir as moléculas que são próprias do corpo  das moléculas estranhas.
        O sistema trata as células cancerosas como estranhas porque elas possuem proteínas novas que não existem nas células normais. Após identificar, coordena a inativação ou a destruição deles.
        Ele pode reagir contra moléculas do próprio organismo, ocasionando doenças auto-imunes.